sábado, 26 de março de 2011

* Dom Paulo visita IAM da Paróquia N.Senhora do Santíssimo Sacramento - Maceno - S. J. Rio Preto

Foi muito importante a visita de nosso Bispo Diocesano " Dom Paulo ", hoje dia 26/03/2011 ele esteve em nossa sala as 08:30 horas, conversando com os adolescentes e explicando o motivo de sua visita Episcopal.

Dom Paulo também falou da importância de ser missionário nos dias de hoje e desejou boa sorte a todos nós da IAM.

Quero agradecer aos jovens da IAM Maceno, que estavam todos presentes para este encontro histórico, e também a Dom Paulo pela visita, muito obrigado e Deus abençõe !!!

Osmair.

quinta-feira, 24 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

* Terço Missionário

                                                      O Terço Missionário é composto por cinco dezenas de cores diferentes, conforme os cinco continentes, para podermos rezar pela Missão da Igreja em toda a terra.
Na dezena verde rezamos pela África; na vermelha, pelas Américas; na branca, pela Europa; na azul, pela Oceânia; e na amarela, pela Ásia.
Rezar assiduamente o Terço Missionário é ter o mundo nas mãos.
É conduzir ao Coração Imaculado de Maria as intenções de todos os povos, raças e culturas da Terra.
É rezar pelas missões e pelos missionários e colaborar na missão universal da Igreja.


PRIMEIRO MISTÉRIO
A cor verde lembra as imensas florestas e savanas de África e também a virtude da esperança. Vamos rezar por todos os que vivem no continente africano, em especial, pelo florescimento cristão do povo e pelo ardor dos missionários que aí trabalham, sobretudo o dos capuchinhos de Angola.
- Neste mistério, peçamos a Maria, Rainha das Missões, que interceda pela paz, pela liberdade e pelo pão de cada dia de todos os povos de África e por um abundante clero nativo.

SEGUNDO MISTÉRIO
A cor vermelha evoca os povos originários de toda a América e o sangue de inocentes derramado em guerras, lutas de conquista, revoluções e guerrilhas. Vamos rezar por todos os que vivem no continente americano, que é aquele que tem maior número de católicos, mas onde são muitas as injustiças e desigualdades sociais. Em particular, rezemos para que cessem a exploração dos pobres e as guerrilhas fratricidas e aumente ainda mais o amor a Nossa Senhora.
- Neste mistério, peçamos a Maria, Rainha das Missões, que ajude a Igreja a ser defensora dos pobres, lutando com amor pelos mais pequeninos para que tenham justiça social, paz e solidariedade.

TERCEIRO MISTÉRIO
A cor branca evoca os povos originários do continente europeu e a pureza de coração que o cristão visa alcançar. Vamos rezar por todos os que vivem na Europa, donde outrora partiram tantos missionários, mas carece hoje de uma nova evangelização e de vocações apostólicas. Rezemos, em particular, pela reafirmação dos valores cristãos, pelo aumento das vocações consagrados e pelo maior empenho evangélico dos leigos.
- Neste mistério, peçamos a mediação de Maria, Rainha das Missões, para que aumente a fé cristã e o clero dos povos europeus, sobretudo do povo português que sempre dedicou à Mãe do Céu um profundo amor filial.

QUARTO MISTÉRIO
A cor azul lembra os vastos mares da Oceânia e a serenidade e paz que emana de Maria. Vamos rezar por todos os que vivem neste continente formado por milhares de ilhas, cuja insularidade dificulta o trabalho missionário, originando que muitas pessoas nunca tenham ouvido falar de Jesus Cristo.
- Neste mistério, peçamos a intercessão de Maria, Rainha das Missões, para que surjam muitos missionários que levem Jesus a todas as ilhas da Oceânia, e estas se tornem como contas de um imenso Rosário de fé e amor a Deus.

QUINTO MISTÉRIO
A cor amarela evoca os povos originários do continente asiático e a luz divina do amor do Pai. Vamos rezar por todos os que vivem no continente asiático, em especial pelo povo de Timor-Leste, com quem estão os missionários capuchinhos de Laleia e Tibar. É o continente onde Jesus semeou o Evangelho e o seu sangue mas onde Ele é menos conhecido.
- Neste mistério, peçamos a Maria, Rainha das Missões, que interceda para que o sangue de tantos mártires na Ásia do século XX se transforme em semente de cristãos e para dar força e alento a todos os que são sinal de Cristo, quer sejam missionários, consagrados ou se preparem para o sacerdócio, em especial os de Timor-Leste.

segunda-feira, 21 de março de 2011

* Campanha da Fraternidade 2011

TEMA : "FRATERNIDADE E VIDA NO PLANETA"

LEMA: "A CRIAÇÃO GEME EM DORES DE PARTO (Rm 8,22)"

Mudanças climáticas e aquecimento global. Essas são as duas colunas que sustentam o debate sobre a "vida no planeta", proposto pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) às comunidades católicas e à sociedade brasileira, por meio da Campanha da Fraternidade, que começa hoje, na Quarta-Feira de Cinzas.
Sob esse prisma, todos são convidados a estender seu olhar sobre o planeta Terra e contemplar, para além de sua riqueza e de sua beleza, as ameaças que pairam sobre a vida nele existente sob as mais variadas formas, bem como as causas e os responsáveis pelo iminente risco de sua destruição.
Ao apresentar esse tema, a Igreja tem consciência da complexidade que o envolve e que, por isso mesmo, sob vários aspectos ainda exige aprofundamentos e debates.
Um fato, no entanto, é incontestável: seja por causas naturais, seja por ação humana, o planeta Terra sofre profundas alterações e vê, como consequência, recair sobre si ameaças nunca antes imagináveis.
É fundamental que todos tomem consciência disso e de sua própria responsabilidade em defesa da vida, em suas variadas manifestações, e da criação como um todo.
O desenvolvimento a todo custo está, certamente, por trás de muitas ações fatais para o ecossistema.
A Igreja não se opõe ao desenvolvimento, desde que respeite a natureza e possibilite a inclusão social também para os pobres e excluídos.
Já o papa Bento 16, ao falar na 5ª Conferência Geral dos Bispos da América Latina e Caribe, reunidos em Aparecida, em 2007, lembrava que a subordinação da preservação da natureza ao desenvolvimento econômico provoca "danos à biodiversidade, com esgotamento das reservas de água e de outros recursos naturais, com a contaminação do ar e a mudança climática".
Nesse sentido, como não nos impressionar, por exemplo, com as estatísticas que apontam o desmatamento e as queimadas como causa de 50% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil?
Nesse processo agressivo, os pobres são os mais vulneráveis. Por não terem outras opções de retirar da terra o próprio sustento, acabam se transferindo em massa para os grandes centros urbanos.
As hidrelétricas, especialmente as que estão previstas para a Amazônia, também devem fazer parte de nossas reflexões e preocupações. A necessidade de energia não pode justificar projetos que ignoram o meio ambiente, desalojam povos inteiros, matam culturas.
Aqui, vale o alerta do texto-base da Campanha: "A Amazônia, tão valiosa para o país e para a humanidade, parece ser vista como um vazio demográfico e improdutivo que, ao menos, deve produzir energia, mesmo a despeito do alto custo para sua biodiversidade".
Se quisermos salvar nosso planeta, precisamos nos lembrar de que "a sustentabilidade passa necessariamente por uma mudança de hábitos nos padrões de consumo, especialmente dos que gastam em demasia". Isso requer uma conversão do coração, apelo permanente da Quaresma, tempo em que é vivida de maneira mais forte a Campanha da Fraternidade.
Envoltos pela espiritualidade quaresmal, somos convidados a voltar o olhar para o ato criador. Ao contemplar sua obra, Deus viu que tudo "era muito bom" (cf. Gn 1,31) e confiou a nós, seus filhos e filhas, o cuidado de todas as criaturas.
A Campanha da Fraternidade deste ano vem para nos lembrar desse dom e tarefa e nos alerta: "Nossa mãe Terra, Senhor, geme de dor noite e dia. Será de parto essa dor ou simplesmente agonia? Vai depender só de nós!".

domingo, 20 de março de 2011

* Confirmação ou Crisma

A finalidade dos Sacramentos é para tornarmos um sinal de testemunho de vida; é para identificar-nos cada vez mais com Cristo. Não é para só sentirmos bem, pagar ou cumprir promessa.

Por que recebemos o Sacramento da Crisma, chamado também Confirmação?
Comumente dizemos que a Crisma no sfaz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento adulto que dá responsabilidade.
Uma só coisa a Igreja nos garante sobre este Sacramento. A crisma nos concede com plenitude o Espírito Santo.

Qual o sentido do Sacramento da Crisma?
Podemos dizer o seguinte: Todos os Sacramentos são Sacramentos de Cristo, mas um deles, a Eucaristia, é por excelência o Sacramento de Cristo. Assim, todos os Sacramentos são do Espírito Santo, mas um deles, a Crisma ou Confirmação, é por excelência o Sacramento do Espírito Santo.

Para melhor compreendermos o sentido do Sacramento do Crisma, devemos perguntar-nos qual a função do Espírito Santo na Economia da salvação (plano de Deus) manifestada na História da Salvação.

Olhando para a Bílbia, descobrimos que o Espírito Santo tem uma dupla função:
1) O de dar a vida.
2) E a função de levar a vida até sua perfeição.

Essas são duas funções diferentes.

Pelo Batismo, o Espírito Santo nos concede a vida e pelo Crisma nos dá os seus dons para chegarmos a perfeição.

A Confirmação nos dá, pois, o Espírito Santo para levarmos até a perfeição o que recebemos no Batismo. Chegar a perfeição, segundo a vontade do Pai.
"Sede Santos, como vosso Pai do céu é Santo."

No entanto, a nossa primeira vocação é sermos santos.

Como existiu uma Páscoa e um Pentecostes na vida dos Apóstolos e dos discípulos de Cristo, há também uma Páscoa e um Pentecostes na vida da Igreja e de cada um dos seus membros.
Tudo quanto podemos dizer da Páscoa poderemos dizer também do Batismo; e tudo quanto podemos dizer dizer de Pentecostes, poderemos atribuir à Crisma.

Páscoa = passagem.
Batismo = passagem do pecado, para vida da graça.
Pentecostes = mudança de atitude.
Crisma = mudança, onde tornamos adultos na fé, comprometidos com a Igreja.


Talvez possamos dizer que o Batismo constitui mais o aspecto estático (somos levados), ao passo que a Crisma expressa mais o aspecto dinâmico, evolutivo da vida cristã. Uma coisa é ser cristão simplesmente, outra coisa é chegar à plenitude da santidade; é evoluir, é tomar novo impulso, crescer constantemente na vida iniciada no Batismo. É a contínua busca da santidade.

Não podemos permanecer semente, é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância.
At 8, 14-19

Os sete dons do Espírito Santo
São eles: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade, Temor de Deus.

* O que é a Infância e Adolescência Missionária?

A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) foi fundada por Dom Carlos Forbin-Janson, Bispo de Nancy, França, em 19 de maio de 1843.

Carlos Forbin Janson sempre se interessou muito pela realidade e evangelização dos povos. Já na adolescência manteve estreita ligação com os missionários da China. Seu desejo era ir à China e ser missionário com os missionários.
Era frequente receber cartas como estas, da qual copia­mos estas passagens:

Encontro-me rodeado, mesmo sem saber como, de uma dezena de crianças, umas de peito, outras de dois, três, quatro anos de idade, algumas cobertas de sarna, outras, de feridas. Os pobrezinhos já não têm o que comer e se cansam de chorar. É preciso conseguir comida para eles, e pagá-la... Enquanto isso, para não morrerem de fome, vejo-me obrigado a preparar-lhes eu mesmo um prato de farinha e açúcar, depois tento arranjar-lhes roupa, medicá-los, lavá-las, dar-lhes um teto, enfim, fazer às vezes de uma mãe... Deus concede-me As forças para sustentar tantas crianças, mas, se u não for ajudado com alguma esmola, morrerei com eles”.
"(...) falando de batizados, refiro-me a adultos. Na realidade, balizamos muitas crianças que são expostas diariamente nas ruas (...). Para nós, uma das primeiras preocupações é mandar todas as manhãs nossos catequistas para todos os arredores da cidade e batizar as crianças que ainda estão vivas. De 20 a 30 mil que são expostas cada ano, nossos catequistas conseguem batizar cerca de três mil".

De posse de informações a respeito do sofrimento de milhares de crianças, o bispo teve a inspiração de convocar as crianças católicas para se organizarem com o objetivo de prestar socorro às crianças nas mais tristes situações.
Como fazer? Dom Carlos conversou com Paulina Jaricot. Ela, quando jovem, tinha dado início à Obra da Propagação da Fé. Ouvindo o plano de Dom Carlos, apoiou a ideia dele, definiu essa iniciativa como "Obra da Propagação da Fé para as crianças". Ela mesma expressou seu desejo de se alistar como primeira associada para a divulgação da Obra.
Era preciso fazer alguma coisa: Dom Carlos Forbin Janson resol­veu convocar as crianças para socorrer as crianças. Propôs às crianças da França que ajudassem outras crianças, recitando uma Ave Maria por dia e doando um dinheiro por mês; assim surgiu a Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Misisonária.
Era, sem dúvida, a primeira vez que na história da Igreja se confiava às crianças um papel missionário específico: salvar as crianças inocentes, para fazer delas pequenos discípulos missionários.
Embora tenha nascido para socorrer a triste situação das crianças chinesas, logo abriu seus horizontes para o mundo inteiro. O resgate, o batismo, o sustento e a educação das crianças dos povos que não conhecem Jesus Cristo foram, desde o início, os objetivos da Infância e Adolescência Misisonária. Um plano ambicioso: prestar todos os socorros materiais, morais, intelectuais e religiosos de que necessitam as crianças de todos os lugares, culturas, raças e crenças.
Dom Carlos tinha em mente visitar uma após a outra as nações da Europa, pregando esta nova cruzada de batismo, educação e resgate das crianças chinesas, e, uma vez garantida a Obra, embarcar ele pró­prio para aquele país, onde esperava que Deus lhe desse a graça de misturar seu sangue ao sangue dos outros mártires. Mas, esgotado com tanta atividade, sua saúde não resistiu, enquanto sua Obra se ia difundindo. No dia de sua morte repentina, em 11 de julho de 1844, a Obra da Santa Infância estava estabelecida em 65 dioceses.
Hoje a IAM está presente em todos os continentes, em mais de 130 países.

Por que Infância?
Porque os protagonistas são as crianças e adolescentes, que se dedicam em favor das crianças do mundo inteiro, independentemente da cultura, raça ou religião. O nome “Infância e Adolescência Missionária” vem de uma devoção existente então na França: a infância do Menino Jesus. Por isto surgiu com o nome de “Santa Infância”.

Por que Missionária?
É missionária porque educa as crianças no crescimento da fé, inserindo-as nas atividades missionárias numa dimensão universal. Pelo compromisso do batismo, vivem concretamente a experiência da partilha da fé e seus bens com todas as crianças do mundo.

Por que é uma Obra Pontifícia?
Porque se diferencia de uma atividade apostólica transitória. Sua organização, a presença em todo o mundo, pelo seu testemunho e eficiência, tendo sido aprovada e assumida pelo Papa (Pio XI) como Obra evangelizadora a serviço de toda a Igreja.

Qual a sua finalidade?
Tem como finalidade suscitar o espírito missionário universal nas crianças, desenvolvendo-lhes o protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o Povo de Deus: "Crianças ajudam e evangelizam crian­ças". São crianças em favor de outras crianças.
Tomando como exemplo a vida de Jesus e de seus discípu­los, a Infância Missionária tem em Maria, a mãe de Jesus, uma fiel testemunha da autêntica ação evangelizadora. Inspira-se tam­bém em São Francisco Xavier e Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiros das Missões. Ambos viveram ardentemente o carisma missionário universal, doando suas vidas pelo anúncio do Evangelho.